GLOBALG.A.P. v6 – O que mudou e como se preparar antes da auditoria
- Rita Cruz
- 23 de out.
- 2 min de leitura

A nova versão do GLOBALG.A.P. (v6) introduziu mudanças significativas na forma como as explorações agrícolas devem gerir os seus processos produtivos e as respetivas evidências documentais.
O novo referencial, dividido nas versões IFA v6 Smart e IFA v6 GFS, reforça a rastreabilidade, o desempenho ambiental e a responsabilidade social das operações agrícolas.
Entre as principais alterações da GLOBALG.A.P. v6 destacam-se:
Estrutura simplificada e digitalizada: a norma passou a incluir duas modalidades, IFA v6 Smart e IFA v6 GFS, permitindo maior adaptação à dimensão e complexidade de cada exploração, bem como ao nível de exigência dos mercados de destino;
Introdução do conceito de “Principles and Criteria” (P&C): os requisitos são agora apresentados com objetivos claros e linguagem harmonizada, reduzindo ambiguidades e facilitando a comparação internacional;
Maior foco em sustentabilidade e rastreabilidade: reforço das evidências sobre origem de inputs produtivos, gestão de recursos naturais, segurança dos trabalhadores e controlo de resíduos;
Integração digital dos registos: incentivo à utilização de plataformas eletrónicas para registar fertilizações, tratamentos e consumo de recursos, reduzindo o uso de papel e agilizando auditorias;
Promoção da melhoria contínua: implementação de mecanismos de autoavaliação e acompanhamento técnico ao longo do ciclo produtivo, reforçando a cultura de melhoria e a transparência.

Estas alterações tornam o sistema mais moderno e alinhado com as exigências atuais do mercado e das cadeias de distribuição internacionais.
Para os produtores, estas mudanças implicam uma preparação mais estratégica e proativa: revisão dos registos de fertilização, atualização das políticas de segurança e monitorização contínua de indicadores ambientais. Com processos digitalizados e equipas bem formadas, as auditorias tornam-se previsíveis e mais fáceis de ultrapassar.
A Vertiproter recomenda iniciar a preparação com pelo menos 60 dias de antecedência, através de uma auditoria interna.
Durante este processo, devem ser verificados:
Planos de fertilização e registos de campo atualizados;
Conformidade documental (fichas de segurança, autorizações, formação);
Registos ambientais e relatórios de consumo de água e energia.
O segredo para uma auditoria sem não conformidades está na rotina: equipas bem formadas, registos consistentes e um sistema de controlo contínuo.
Com a orientação técnica da Vertiproter, as novas exigências deixam de ser um desafio e tornam-se uma oportunidade real para fortalecer a eficiência e a imagem da sua empresa.
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